Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Crise financeira asiática

A crise financeira asiática de 1997-98 foi surpreendente não apenas pelo alcance global de seus desdobramentos, como pelo fato de ocorrer em uma região que se tornara, pouco antes, uma referência mundial de crescimento econômico rápido e sustentado. A surpresa foi ainda maior, por incluir em seu epicentro, a Coréia do Sul, o exemplo maior de upgrading da periferia em direção ao núcleo de economias desenvolvidas.
 Em 1997, países do Sudeste e Nordeste asiático enfrentaram crise financeira que desvalorizou fortemente suas moedas, derrubou suas Bolsas de Valores, interrompeu o crescimento econômico e se estendeu ao plano político, com a queda de governos.

Nos anos seguintes, contaminou outros países emergentes, como Rússia, Brasil e Argentina, tornando-se a primeira crise da era das finanças globais.
  O fenômeno foi disparado por processo de fuga de capital e deflação de ativos financeiros das economias da região. Iniciando-se na Tailândia, na Malásia, na Indonésia e nas Filipinas, suas repercussões adquiriram amplitude global quando incorporou Coréia do Sul e Hong Kong.
 Uma das causas da crise de confiança foi o endividamento excessivo do setor privado e a incapacidade do setor financeiro de recuperar boa parte dos empréstimos concedidos.
 De janeiro a dezembro de 1997, grandes empresas, endividadas, abriram falência, e companhias financeiras tiveram atividades suspensas por falta de liquidez. Governos aumentaram as taxas de juros, usaram reservas internacionais para evitar maior desvalorização cambial e pediram empréstimos ao FMI, que aprovou pacotes de ajuda financeira. Ao final, as moedas dos tigres asiáticos foram desvalorizadas em relação ao dólar, com exceção de Hong Kong, onde a depreciação foi evitada a alto custo.

Países atingidos pela crise:




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