Nos
anos de 2001 e 2002 o Brasil viveu uma crise energética que afetou
especialmente as regiões Sudeste e Centro-Oeste. O termo “Apagão" foi
adotado como referência às interrupções ou falta de energia elétrica frequentes,
como "blecautes" de maior duração.
A
crise ocorreu por falta de planejamento e ausência de investimentos em geração
e distribuição de energia, e foi agravada pelas poucas chuvas. Com a escassez
de chuva, o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas abaixou e os
brasileiros foram obrigados a racionar energia.
Outro fator que contribuiu para agravar a situação foi o fato de que mais de 90% da energia elétrica do Brasil era produzida por usinas hidrelétricas, que necessitam de chuva para manter o nível adequado de seus reservatórios para a geração de energia. Entretanto, naquele ano houve uma escassez de chuva e o nível de água dos reservatórios das hidrelétricas estava baixo.
Segundo cálculo do Tribunal de Contas da União, o
prejuízo causado pelo apagão foi de R$ 54,2 bilhões. Uma consequência da crise
foi a elaboração de um plano de recuperação do setor de energia elétrica que
obteve resultados possíveis de se ver hoje, como um melhor planejamento do
setor e investimento na geração de energia elétrica. As usinas de Santo
Antônio, Jirau e Belo Monte, todas na Amazônia, são produto deste investimento
posterior ao apagão de 2001.


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