Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Governo De Fernando Henrique Cardoso

                     


O governo presidencial de dois mandatos, 1º mandato (1994-1997) e 2º mandato (1998-2002), de Fernando Henrique Cardoso foi marcado pela efetiva implantação da política Neoliberal no Brasil.








Sua trajetória:
1978: Entrou na vida política e se Candidatou ao Senado pelo MDB
Quando foi eleito suplente do Senador paulista Franco Montoro, no ano de 1983 assumiu o senado quando Franco Montoro foi eleito governador do estado de São Paulo.





1985: Senador Fernando Henrique Cardoso, candidata a prefeitura de São Paulo pelo PMDB.
Perdeu as eleições para Jânio Quadros no ano de 1985, mas em 1986 foi eleito senador por São Paulo.



1995: Fernando Henrique Cardoso recebe a faixa presidencial de Itamar Franco.
Em 1993 deixou o Ministério da Fazenda e lançou sua candidatura à presidência da República pelo PSDB, seu principal adversário foi Luiz Inácio Lula da Silva, que concorria à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Lula era o favorito à presidência. Fernando Henrique Cardoso ganhou as eleições e assumiu a pasta presidencial no ano de 1994.




1999: Fernando Henrique Cardoso se torna o primeiro presidente brasileiro reeleito
No ano de 1999, FHC assumiu o segundo mandato como presidente do Brasil.








2003: Ao final de oito anos de governo, Fernando Henrique Cardoso passa a faixa presidencial para Luiz Inácio Lula da Silva.
FHC deixou a presidência no dia 1 de janeiro de 2003, e quem a assumiu foi Luiz Inácio Lula da Silva.







O PLANO REAL

O Plano Real foi um plano econômico, desenvolvido e aplicado no Brasil durante o governo de Itamar Franco. Desenvolvido em 30 de junho de 1994, tinha como principal objetivo à redução e o controle da inflação.

Elaborado pelo ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, o plano de estabilização da economia contou com a participação dos seguintes economistas: Gustavo Franco, Pérsio Arida, Pedro Malan, Edmar Bacha, André Lara Rezende, entre outros.
Plano Real
  1. Todo o programa tinha como base as políticas cambial e monetária.
  2. A política monetária foi utilizada como instrumento de controle dos meios de pagamentos (saldo da balança comercial, de capital e de serviços), enquanto a política cambial regulou as relações comerciais do país com os demais países do mundo.

OBJETIVOS:
Estabilização econômica
Fim da inflação elevada
MEDIDAS
Ajuste Fiscal - aumento de impostos e cortes nos gastos públicos para reduzir o desequilíbrio entre a arrecadação e os gastos públicos.
Desindexação da Economia - adoção da URV como forma de eliminar a memória inflacionária.
Política Monetária Restritiva - aumento da taxa básica de juros e aumento dos depósitos compulsórios.
Redução Pontual das Tarifas de Importação
Câmbio artificialmente valorizado - para evitar aumento de preços dos produtos importados e manter alta a oferta interna de produtos.



CONTROLE DA INFLAÇÃO





Fernando Henrique Cardoso fala sobre o Plano Real, desde sua criação até como estava a situação econômica na entrada do Governo Lula





Os efeitos imediatos do Real refletiram-se no aumento da capacidade de consumo da população, no amplo controle da inflação que caiu de taxas de 50% para 3%, redução da população miserável brasileira e fortaleceu a imagem do Ministro Fernando Henrique Cardoso, responsável pela condução do projeto, que despontou como sucessor natural de Fernando Henrique Cardoso.Também se considera como efeito direto do plano a vitória do candidato do governo, Fernando Henrique (PSDB-SP), nas eleições presidenciais de 1994.





Escândalos Do Plano Real

Fernando Henrique Cardoso conseguiu sua reeleição no processo eleitoral de 1998 quando derrotou o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo do novo mandato era de diminuir a dívida pública brasileira, que ultrapassava nesse período a cifra de 328 bilhões de reais.
Ao fim de seu primeiro governo (1995 – 1998), a dívida externa alcançou 30% de toda a produção interna do País (PIB). Além disso, a moeda brasileira estava num patamar elevado, em que 1 dólar valia 1 real, dificultando as exportações dos produtos brasileiros. Dessa forma, o processo de privatização foi visto como o vilão da economia brasileira, que estava endividada nos primeiros anos do século XXI.
Outros fatores foram preponderantes para o baixo crescimento econômico do Brasil, como as altas taxas de desemprego, que assolaram milhares de pessoas; e o alto índice de corrupção política, que desviou investimentos das áreas da saúde, educação, transportes etc. As ações corruptivas colocaram o Brasil nesse momento entre os países do mundo que possuíam os maiores níveis de desvios de verbas públicas.
A qualidade de vida foi outro reflexo dos problemas econômicos do país. As desigualdades sociais estavam alarmantes e o IDH (índice do desenvolvimento humano que mede a expectativa de vida da população, o grau de escolaridade, sanitarismo e renda per capita) do ano de 2001, da Organização das Nações Unidas, mostrou que o Brasil ocupava a 69° posição entre 162 países.
Os problemas foram se agravando com o aumento da má distribuição de renda por todo o país. Grande parcela da população era pobre e possuía uma baixa renda econômica. Por outro lado, a minoria de ricos concentrava em suas mãos uma grande quantidade de poder econômico que acentuava os antagonismos sociais. Segundo um relatório da ONU de 1999, os 20% mais pobres do Brasil detinham apenas 2,5% da renda nacional, ao passo que os 20 % mais ricos possuíam 63,4%. 


A estagnação econômica também atingiu vários outros setores da sociedade durante os governos de FHC. Uma pesquisa realizada pela OMS – Organização Mundial da Saúde – revelou que os serviços da saúde pública brasileira eram piores do que os de alguns países periféricos, como Paraguai e El Salvador. Entre 191 nações, o Brasil ocupava a 125° posição em qualidade do sistema de saúde. Na América, o Brasil ocupou a 30° posição entre 35 países.
Foi com essas dificuldades que a era FHC chegou ao seu fim em 2002, quando ocorreram novas eleições e o candidato Luiz Inácio Lula da Silva do PT (Partido dos Trabalhadores) conseguiu em sua quarta tentativa a vitória para a
presidência do Brasil.




Curiosidades Do Plano Real











 

 
NOTAS DO REAL




REFERÊNCIAS:
www.brasilescola.com › História do BrasilBrasil Atual
noticias.uol.com.br/album/110630fhc_album.jhtm‎ 

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