Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Economia do Brasil no início dos anos 80

    
Com o enfraquecimento da ditadura militar e aumento de manifestações sociais no final da década de 70, o que se via, eram constantes mudanças de liderança no governo na tentativa de controlar a inflação e conter a revolta da população.  Porém, devido a mais um choque do petróleo, as inúmeras tentativas de diminuição da inflação pareciam mera ilusão.
A ideia do governo era um crescimento com controle inflacionário. Mas com a diminuição dos prazos para pagamentos de dívidas, como pressão dos credores internacionais, o então ministro do planejamento Delfim Netto teve de desacelerar o crescimento em fins de 1980. De 1981 a 1983 a recessão foi profunda. Espelho disso é o fato de o PIB ter caído em média 1,6% nesses três anos. Estima-se também que o declínio na renda da população tenha sido superior ao ocorrido após a crise de 1929.

Essa política recessiva, no entanto não parecia adiantar, já que a inflação chegou a um índice de 110,2% em 1980, caiu para 95,2% em 1981 e voltou a subir para 99,7% em 1982. Nesse momento o Brasil já era considerado insolvente, ou seja, sem condições para pagar suas dívidas, e para piorar, a moratória (adiamento do prazo para pagamento de dívidas) do México enterrou a possibilidade de o Brasil conseguir empréstimos externos. O Brasil então teve de recorrer ao FMI em 1983 e submeter-se à receita que lhe foi ofertada.

REFERÊNCIAS

Coleção Brasil 500 Anos, Editora Abril, 12ª Ed. 2001, São Paulo.

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