Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Os efeitos do Plano Real

Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios econômicos do País continuam presentes, mas o Brasil se encontra em condições muito melhores para enfrentá-los. Com a ajuda de toda a população, o Governo Federal construiu uma economia sólida e desenvolveu programas sociais eficazes, destinados sobretudo aos mais pobres.

• O Plano Real foi o instrumento que tornou possível promover os benefícios para milhões de brasileiros. O país caminhou para uma estabilização econômica, com o crescimento e a distribuição de renda e o círculo vicioso da recessão, da inflação e da concentração de renda foi deixado para trás.

• A primeira forma de luta contra a exclusão social consistiu em conseguir a estabilização econômica, deixando para trás quatro décadas de convivência com a inflação. Em junho de  1994, a inflação estava em 47%, quando foi controlada pelo Plano Real. Em  2001, a média foi de apenas  0,6% ao mês. O Governo Federal desmontou a ciranda da inflação, deixou de agir na economia como se fosse um megaempresário, reestruturou o sistema financeiro e consolidou o ajuste fiscal (o equilíbrio das contas públicas, isto é, o Estado brasileiro não pode gastar mais do que arrecada). A estabilização contribuiu para distribuir a renda e melhorar as condições de vida da população.


• A segunda forma de luta contra a exclusão social foi o crescimento econômico, com aumento da produção e do emprego. Uma importante razão para isso foi o aumento do poder de compra dos assalariados logo após o Plano Real. O crescimento econômico médio entre 1995 e 2001 foi da ordem de 2,9% do PIB, superior aos 6 anos anteriores (da ordem de 0,6% do PIB). Isso se deu apesar de o País ter enfrentado três crises econômicas internacionais de graves proporções (mexicana, asiática e russa).


Indústria, agricultura e serviços mostram dinamismo

• A partir de 1993, a indústria brasileira recuperou o dinamismo, com uma expansão média de 3,1% ao ano. 

Só a China atraiu mais investimentos que o Brasil

Desde 1996, o Brasil só é superado pela China como principal destinatário dos investimentos estrangeiros diretos entre os países emergentes. De 1,3 bilhão de dólares em 1993, a entrada saltou para 33 bilhões em 2000 (confira no gráfico abaixo). Em 2001, apesar de todas as dificuldades externas e da crise de energia, esse volume chegou a 22,6 bilhões de dólares.
A partir do Plano Real, o ingresso anual de investimentos diretos estrangeiros deu um salto. A média anual de 1994 a 2001 é 13 vezes maior do que no começo da década.


REFERÊNCIAS:

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