Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios
econômicos do País continuam presentes, mas o Brasil se encontra em condições
muito melhores para enfrentá-los. Com a ajuda de toda a população, o Governo
Federal construiu uma economia sólida e desenvolveu programas sociais eficazes,
destinados sobretudo aos mais pobres.
• O Plano Real foi o instrumento que tornou possível
promover os benefícios para milhões de brasileiros. O país caminhou para uma
estabilização econômica, com o crescimento e a distribuição de renda e o
círculo vicioso da recessão, da inflação e da concentração de renda foi deixado
para trás.
• A primeira forma de luta contra a exclusão social
consistiu em conseguir a estabilização econômica, deixando para trás quatro
décadas de convivência com a inflação. Em junho de 1994, a inflação estava em 47%, quando foi
controlada pelo Plano Real. Em 2001, a
média foi de apenas 0,6% ao mês. O
Governo Federal desmontou a ciranda da inflação, deixou de agir na economia
como se fosse um megaempresário, reestruturou o sistema financeiro e consolidou
o ajuste fiscal (o equilíbrio das contas públicas, isto é, o Estado brasileiro
não pode gastar mais do que arrecada). A estabilização contribuiu para
distribuir a renda e melhorar as condições de vida da população.
• A segunda forma de luta contra a exclusão social foi o
crescimento econômico, com aumento da produção e do emprego. Uma importante
razão para isso foi o aumento do poder de compra dos assalariados logo após o
Plano Real. O crescimento econômico médio entre 1995 e 2001 foi da ordem de
2,9% do PIB, superior aos 6 anos anteriores (da ordem de 0,6% do PIB). Isso se
deu apesar de o País ter enfrentado três crises econômicas internacionais de
graves proporções (mexicana, asiática e russa).
Indústria,
agricultura e serviços mostram dinamismo
• A partir de 1993, a indústria brasileira recuperou o
dinamismo, com uma expansão média de 3,1% ao ano.
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