Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Os acordos de FHC com o FMI


Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, foram fechados três acordos com o FMI, o primeiro foi fechado em novembro de 1998, logo depois do agravamento da crise russa. 
O acordo fechado em novembro de 1998 previa metas de ajuste fiscal até o final de 2001. Foram definidas metas de superávits primários (receitas menos despesas sem incluir despesas com juros) a cada trimestre e todas foram cumpridas.
 A cada revisão do acordo, feita pela missão técnica do FMI, o país tinha direito a um novo saque dos recursos disponibilizados. O Brasil não chegou a sacar todos os recursos a que tinha direito neste acordo.
Apesar disso, em setembro de 2001, quando o país se preparava para encerrar o programa com o FMI, as turbulências do mercado internacional, o atentado de 11 de setembro aos Estados Unidos e a crise da Argentina, forçaram o governo brasileiro a assinar um novo acordo com o Fundo. 

Esse novo acordo colocou à disposição do país US$ 15,650 bilhões e cancelou o crédito restante do acordo de 1998. Já em setembro de 2001, o Brasil sacou US$ 4,7 bilhões da nova linha como forma de reforçar as reservas internacionais e acalmar os investidores.
 Em abril deste ano, o governo brasileiro chegou a pagar US$ 4,2 bilhões ao FMI, praticamente quitando o saque de setembro de 2001. No entanto, com o aumento da volatilidade do mercado, agravamento da crise argentina, desaceleração da economia mundial e proximidade das eleições presidenciais brasileiras, o governo brasileiro teve que recorrer ao FMI em junho e sacar cerca de US$ 10 bilhões do acordo de setembro último.

REFERÊNCIAS:



O fechamento do acordo FMI/Brasil


O “pacote de resgate” do FMI

O FMI e o governo dos EUA surpreenderam o mundo, com o “pacote de resgate” de R$ 300 bilhões para o Brasil.
O pacote de resgate  consistia de três grandes componentes: redução do piso mínimo de reservas cambiais, rolagem das obrigações para com as instituições multilaterais em 2003 e dinheiro novo.
Em troca, o governo brasileiro se comprometeu a manter um superávit fiscal primário de 3,75% do PIB pelos próximos três anos. O governo concordou que o FMI (Fundo Monetário Internacional) monitorasse seu desempenho fiscal em base trimestral.
 O verdadeiro benefício do programa visto por analistas da época foi na verdade realizado em 2002, quando permitiu que o presidente Fernando Henrique Cardoso e sua equipe terminassem seus mandatos sem sofrer o embaraço de um colapso econômico, ou a imagem de deixar a presidência com um país economicamente prejudicado.
No entanto, o comunicado do FMI informava que o programa seria aprovado até o começo de setembro e que os US$ 6 bilhões de dinheiro novo estariam disponíveis para saque imediato. Ou seja, o dinheiro estaria disponível para o governo atual de FHC, e a conta desse empréstimo, para o governo que o sucedesse. 


REFERÊNCIAS:




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