Durante o governo Fernando
Henrique Cardoso, foram fechados três acordos com o FMI, o primeiro foi fechado em novembro de 1998,
logo depois do agravamento da crise russa.
O acordo fechado em novembro de 1998 previa
metas de ajuste fiscal até o final de 2001. Foram definidas metas de superávits
primários (receitas menos despesas sem incluir despesas com juros) a cada
trimestre e todas foram cumpridas.
A cada revisão do acordo, feita pela missão
técnica do FMI, o país tinha direito a um novo saque dos recursos
disponibilizados. O Brasil não chegou a sacar todos os recursos a que tinha
direito neste acordo.
Apesar
disso, em setembro de 2001, quando o país se preparava para encerrar o programa
com o FMI, as turbulências do mercado internacional, o atentado de 11 de
setembro aos Estados Unidos e a crise da Argentina, forçaram o governo
brasileiro a assinar um novo acordo com o Fundo.
Esse novo acordo colocou à disposição do país US$ 15,650 bilhões e cancelou o
crédito restante do acordo de 1998. Já em setembro de 2001, o Brasil sacou US$
4,7 bilhões da nova linha como forma de reforçar as reservas internacionais e
acalmar os investidores.
Em abril deste ano, o governo brasileiro chegou a pagar US$ 4,2 bilhões ao FMI,
praticamente quitando o saque de setembro de 2001. No entanto, com o aumento da
volatilidade do mercado, agravamento da crise argentina, desaceleração da
economia mundial e proximidade das eleições presidenciais brasileiras, o
governo brasileiro teve que recorrer ao FMI em junho e sacar cerca de US$ 10
bilhões do acordo de setembro último.
REFERÊNCIAS:
Disponível
em: (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u53074.shtml)
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