Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

A Economia Brasileira em 2010; 2011; 2012 e 2013.

A Economia Brasileira em 2010

  Comparando o ano de 2010 á 2009, as exportações cresceram 13,5% e as importações de bens e serviços, 27,2%. De acordo com o IBGE, a taxa de investimento no ano de 2010 foi de 18,4% do PIB, superior à taxa referente ao ano anterior (16,9%), mas ainda inferior ao nível pré-crise: em 2008, a taxa de investimento era de 19,1%.                                                                                Já a taxa de poupança alcançou 16,5% do PIB contra 14,7% no ano anterior. Conforme revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a economia brasileira fechou com um crescimento de 7,5%. Na comparação do IBGE com outros 16 países, o ritmo de expansão do Brasil só perde para China (10,3%) e Índia (8,6%). Supera, no entanto, a taxa de crescimento de países como Coréia do Sul (6,1%), Japão (3,9%), EUA (2,8%), e a da região da zona do euro (1,7%). Em comunicado, o instituto diz que o resultado foi "beneficiado pela baixa base de comparação do ano anterior", já que, em 2009, ano abatido pelos efeitos da crise financeira mundial, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve recuo de 0,6%, de acordo com dado revisado pelo IBGE.


 A Economia Brasileira em 2011

 Com grandes efeitos da inflação, a economia brasileira cresceu apenas 2,7% em 2011. O resultado, divulgado  pelo IBGE, representa menos da metade da expansão de 2010 (7,5%) e ficou bem abaixo das projeções apresentadas pelo governo (5%) e pelos economistas de mercado (4,5%) no início de 2011. A expansão do no quarto trimestre, foi de apenas 0,3%, uma recuperação modesta depois da estagnação  registrada nos três meses anteriores. O IBGE revisou o dado do terceiro trimestre para um recuo de 0,1%. O  PIB Brasileiro em 2011 chegou em R$ 4,143 trilhões em 2011 em valores correntes, ultrapassando pela primeira  vez o valor de  R$ 4 trilhões. Após a crise de 2008/2009 o Governo Brasileiro adotou varias medidas para reforçar a economia do país,  melhorando a economia de um ano para outro. O país adotou medidas restritivas. Essas medidas atingiram sua  potência máxima no segundo semestre de 2011, justamente quando a crise europeia se agravou. A soma  desses dois fatores provocou um rápido esfriamento da economia.


Setores da economia

O desemprego baixo e a renda em alta impulsionaram, pelo oitavo ano seguido, o consumo famílias, que cresceu 4,1% em 2011. Após uma leve queda no terceiro trimestre, a demanda desse grupo voltou a aumentar nos últimos três meses do ano (1,1% ante o terceiro trimestre). O Governo Brasileiro no ano de 2011 tiveram contenção das despesas publicas para a redução da inflação. No setor externo, o aumento da importação de manufaturados afetou negativamente o desempenho do PIB, enquanto as expansões das exportações de insumos como minério de ferro e soja impulsionaram a economia. A indústria apresentou queda, o setor registrou o terceiro trimestre seguido de retração (-0,5), com  alta de apenas 1,6% no ano. Ao longo de 2011, a indústria sofreu com o acirramento da concorrência externa e com o aumento dos custos com insumos e mão de obra. O setor de transformação cresceu apenas 0,1% em 2011. 


Inicio da Crise da Europa 2011


No plano econômico mundial, o ano de 2011 foi marcado pela crise econômica na União Europeia. Em função da globalização econômica que vivemos na atualidade, a crise se espalhou pelos quatro cantos do mundo, derrubando índices das bolsas de valores e criando um clima de pessimismo na esfera econômica mundial. A crise foi marcada pelo Endividamento público elevado, principalmente de países como a Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda e pela falta de coordenação política da União Europeia para resolver questões de endividamento público das nações do bloco. A crise teve várias consequências como: Fuga de capitais de investidores; Escassez de crédito; Aumento do desemprego; Queda ou baixo crescimento do PIB dos países da União Europeia em função do desaquecimento da econômica dos países do bloco; Contaminação da crise para países, fora do bloco, que mantém relações comerciais com a União Europeia, inclusive o Brasil. A União europeia definiu várias ações para enfrentar a crise como: Maior participação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Central Europeu nas nações de enfrentamento da crise; Ajuda financeira aos países com mais dificuldades; Definição de um Pacto Fiscal cujos objetivos são: garantir o equilíbrio das contas públicas das nações da União Europeia e criar sistemas de punição aos países que desrespeitarem o pacto e implementação de um pacote anticrise.

A Economia Brasileira em 2012        

Em relação ao segundo trimestre do ano anterior, a economia brasileira cresceu 0,5%. O destaque ficou com a agropecuária, a exemplo do que foi visto na comparação com o primeiro trimestre. "Este resultado pode ser explicado pelo desempenho de produtos da lavoura com safra relevante no 2º trimestre e que apresentaram crescimento nas estimativas de produção anual e da produtividade", disse o IBGE, em nota. O setor de serviços também cresceu, apresentando alta de 1,5% sobre o segundo trimestre de 2011. A maioria das atividades que compõem o setor apresentou alta, com destaque para administração, saúde e educação pública (3,3%), e serviços de informação (2,6%). O comércio, que costumava puxar para cima o desempenho do setor, teve ligeiro avanço, de 0,2%.  Seguindo o desempenho visto na passagem do primeiro trimestre para o segundo, a indústria também caiu, com uma retração de 2,4%. Entre as atividades analisadas, a indústria de transformação teve a maior baixa, de 5,3%. O IBGE explica que o resultado foi influenciado, principalmente, pela queda da produção de materiais eletrônicos e equipamentos de comunicações e veículos automotores, entre outros. Sob a ótica da demanda interna, o consumo das famílias cresceu 2,4%, puxado pelo aumento dos salários e do crédito. Essa foi a 35ª variação positiva seguida nesse tipo de comparação. O consumo da administração pública cresceu ainda mais, 3,1%. O investimento mostrou forte queda, de 3,7%, sobre o segundo trimestre de 2011. A produção interna de máquinas e equipamentos caiu e influenciou negativamente os investimentos. Nessa base de comparação, sob a ótica externa, as importações de bens e serviços cresceram 1,6% e as exportações caíram 2,5%.


Brasil está entre oito países que subiram juros em 2013

O Brasil está entre um dos oitos países (Armênia, República Dominicana, Gâmbia, Gana, Indonésia, Zâmbia, Tunísia e Brasil), que subiram os juros básicos da economia neste ano. Em outubro de 2013, a taxa SELIC, referência da economia brasileira, foi elevada pela quinta vez para 9,5% ao ano, o maior patamar desde março de 2012, o que levou o Brasil, novamente, à liderança do ranking mundial de juros reais – calculados após o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses – pelo MoneYou. Os juros básicos do Brasil subiu de 7,25% para 9,5% ao ano para controlar as pressões inflacionárias, calculando 2,25 pontos percentuais do dia 10 de outubro de 2012 á 9 de outubro de 2013.

Após a quinta alta consecutiva dos juros nesta semana, a expectativa dos economistas do mercado financeiro é de uma nova elevação da taxa básica de juro em novembro. A intensidade, porém, ainda não é consensual. A maior parte dos analistas acredita em um aumento de 0,25 ponto percentual, de 9,5% para 9,75% ao ano, mas outros já acreditam em um aumento maior: para 10% ao ano - novamente no patamar de dois dígitos.

Crescimento do PIB

Até o momento, a previsão oficial para o crescimento do PIB deste ano é de 2,5% e, para 2014, conforme a proposta de orçamento do ano que vem, é de 4%. O mercado financeiro, porém, estima um crescimento de 2,2% para o próximo ano – bem abaixo da expectativa do governo federal.                                                                                                                                                     Mantega acrescentou que os programas de concessões de infraestrutura (portos, aeroportos, rodovias e ferrovias, entre outros) vão "puxar" o crescimento da economia brasileira nos próximos anos. "Vão se somar investimentos em plataformas, de 12 a 15 plataformas de exploração de petróleo. Tudo isso vai se somar ao PAC, que vem crescendo fortemente. O mercado interno também está se recuperando", disse o ministro da Fazenda. Ele previu ainda que a taxa de investimento (formação bruta de capital fixo), na comparação com o PIB, atualmente em 18%, avançará para 24% até 2022. "Queremos alcançar essa trajetória maior [de alta dos investimentos], chegando a 2022 com investimento em 24% do PIB. Mas isso depende das concessões e do PAC", acrescentou.

Inflação

De acordo com o ministro Mantega, a inflação está "sob controle" no Brasil há dez anos – período em que o teto do sistema de metas de inflação não é ultrapassado, porém a inflação tem oscilado em todos os anos do governo Dilma Rousseff, ao redor de 6% – distantes, portanto, da meta central de 4,5%, mas ainda dentro do intervalo de tolerância (que vai até 6,5%).                      "Temos inflação sob controle, que há dez anos não ultrapassa as metas estabelecidas, solidez fiscal e, além disso, reservas internacionais bastante grandes. O país que não tem reservas sofre quando tem turbulências cambiais. O Brasil sofre menos. (...) O governo mantém uma política de combate à inflação e isso vai continuar indefinidamente. É uma das coisas mais importantes para a população e para o setor produtivo", declarou ele, acrescentando que, nos últimos dez anos a inflação foi a menor em "mais de meio século".

Taxa de câmbio 

Atual o patamar da taxa de câmbio, ao redor de R$ 2,16 por dólar, é mais "competitivo" que o nível registrado em 2011 – quando o dólar estava em R$ 1,6. Dólar mais alto torna as exportações mais baratas e as compras do exterior mais cara. Com isso, pode estimular as vendas externas, melhorar a competitividade das empresas nacionais, mas também pode impulsionar a inflação. "O câmbio é flutuante. Flutua para os dois lados", afirmou.


 Contas públicas e endividamento

O ministro também disse que o Brasil tem "produzido" um dos maiores superávits primários (economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda) do mundo nos últimos anos. Porém, em momentos de crise, o esforço recua. "Em crise, o Brasil faz política anticíclica e o superávit cai um pouco, mas sempre dentro de limites que não ameaçam a solidez fiscal".  O crescimento da dívida bruta brasileira, que vem sendo criticado por agências internacionais de classificação de risco, o que piora a percepção sobre a economia brasileira, se deve às compras de dólares pelo governo federal e, também, aos aportes de recursos do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que superam R$ 350 bilhões nos últimos anos.  "A dívida bruta está estabilizada em um patamar entre 58% e 60% do PIB. Na medida em que diminuírem os aportes ao BNDES, e está reduzindo ano a ano, significa que a dívida bruta vai parar de crescer e quando houver devolução dos créditos, vai cair. O Brasil estará em posição muito mais confortável do que a maioria dos países, que subiram a dívida bruta e líquida nos últimos anos".




REFERÊNCIAS:



O PORTAL DE NOTÍCIAS DA GLOBo


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário