Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Administração de Empresas da Faculdade UNA Contagem na disciplina de Macroeconomia.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Decisões de Política Econômica tomadas no período de análise


 No dia 1º de fevereiro de 1956, às 7 horas da manhã, o presidente Juscelino Kubitschek apresentou na primeira reunião de seu ministério uma dessas ideias capazes de mudar para sempre o destino de um país: o Plano de Metas. Concebido de maneira intensamente pessoal, a Plano continha 30 propostas e um sonho a revesti-las. Juscelino queria sacudir o País agrário, dar-lhe uma carga de energia e fazê-lo cumprir seu potencial, transformando o Brasil numa grande economia industrial.
Embora se desdobrasse em várias metas setoriais, o Plano tinha por alvo alguns poucos setores básicos da economia: energia, transporte, comunicação, indústrias intermediárias (siderurgia, cimento, papel...), indústrias produtoras de equipamentos (automobilística, naval e bens de capital) e, claro, a construção de Brasília. Nunca se havia empreendido no País um esforço desse porte. À sua maneira inovadora, o Plano conseguiu mobilizar um volume de investimento anual de até 7,6% do PIB, num período em que o investimento total no Brasil equivalia a 14,5% do Produto. Foram construídas hidrelétricas, abriram-se estradas, implantou-se as indústrias automobilística e naval. Aumentou-se a produção de aço, petróleo, cimento e papel. A construção civil viveu um boom.
No final do período JK, a presença do Estado na taxa de investimento fixo havia saltado de 27,5% do PIB para 37,1%. Como o Brasil não contava com poupança interna que amparasse esse investimento, ele foi financiado através da emissão primária de moeda, gerando inflação e endividamento externo.       

Este fio ponto frágil do Plano.                                                                                                                    Apesar de ser "cria" do Estado Novo, Juscelino não era sintonizado com os ideais totalitários. Ao contrário, era liberal por formação, democrata por convicção e político por outros motivos, JK sempre teve um desempenho administrativo renovador e dinâmico. A política desenvolvimentista que norteava o Plano de Meta tinha o Estado como coordenador. Os recursos para tais empreendimentos foram trazidos na maior parte do exterior, através do Capital Privado Externo. 








Nenhum comentário:

Postar um comentário